Mordidas de cachorro costumam provocar desde ferimentos leves até verdadeiras lacerações, atingindo em 77% dos casos os rostos das pessoas. No Brasil, ocorrem cerca de 400 mil acidentes desse tipo por ano, contra 44 mil nos Estados Unidos.
“As piores conseqüências ocorrem quando a vítima é criança, o que representa 60% dos casos”, afirma Marcos Grillo – PhD em cirurgia plástica, de Curitiba. Grillo afirma que boca, nariz e bochecha são os alvos preferidos pelos cães na hora do ataque. “Quando um cão morde uma pessoa no rosto, principalmente uma criança, como a pele é mais fina e vascularizada, acaba provocando sérias deformidades, inclusive uma cicatriz bastante visível.”.
Grillo enfatiza que tão logo a pessoa sofra a mordida, ela precisa ser protegida contra infecções, como o tétano. “Além disso, o tecido dilacerado deverá ser retirado e reconstruído via cirurgia. As cicatrizes são inevitáveis e podem levar anos e necessitar de novas intervenções até ficarem quase imperceptíveis.”
Marcos Grillo insiste que a prevenção contra esse tipo de acidente ainda é o melhor procedimento. Veja a regra dos “10 NÃOS”:
- NÃO aproxime seu rosto ao focinho de qualquer cachorro
- NÃO permita que o cão circule livremente na presença de estranhos
- NÃO se aproxime de um cão estranho
- NÃO leve seu cachorro para passear sem coleira
- NÃO provoque um cão em hipótese alguma
- NÃO perturbe um cão que está dormindo, comendo ou brincando com seus pertences
- NÃO deixe uma criança pequena sozinha com um cão
- NÃO deixe de vacinar seu cão anualmente
- NÃO deixe seu cão com estranhos
- NÃO ignore avisos de que um cão é bravo e representa perigo
Já fui mordido e gostei muito da iniciativa desse site e blog
ResponderExcluirTenho horror por cachorros grandes e pequenos.
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